De vez em quando, em conversas, recordava aqueles com quem por qualquer motivo tinha perdido o contacto, a proximidade.
"Qualquer dia tenho que ir visitá-la, já que a idade não lhe permite vir cá."
E os anos passavam.
"Não passa deste mês, temos que ir visitá-la!"
E por indisponibilidades, nunca iam.
Pelo menos um telefonema, não custa nada.
Uma voz desconhecida.
"A dona da casa faleceu há cerca de um mês."
Nunca deixem nada para amanhã, ou daqui a uns tempos.
1 comentário:
Pois é Raquel... todos nós deixamos muita coisa para fazer amanhã e nem nos lembramos que o amanhã pode já não existir. Isso é uma grande grande lição de vida...
Beijinho grd*
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